Acesse o currículo da Dra. Marcela Cypel e conheça mais sobre suas experiências na area da oftalmologia.
O Glaucoma é uma doença ocular séria, que pode levar a cegueira permanente se não tratada de forma adequada ou diagnosticada a tempo. Dados publicados sugerem a existência de 1 milhão de portadores de glaucoma no país mas acredita-se que seja um número subestimado uma vez que muitas pessoas desconhecem a presença da doença principalmente por falta de acesso a um atendimento médico adequado.
Existem vários tipos de Glaucoma: primário de ângulo aberto, ângulo fechado, congênito, secundário. As formas mais comuns são silênciosas, no seu início, não provocando dor ou incômodo e a perda visual causada atinge primeiramente a visão periférica. Essas alterações sutís podem não ser percebidas sendo por isso importante a realização de exames regulares no oftalmologista para que ocorra sua suspeita e investigação.
Existem alguns fatores de risco para desenvolvimento de glaucoma já identificados através de pesquisas clínicas: histórico familiar, diabéticos, pessoas da raça negra, asiáticos.
De forma simplificada o glaucoma é o aumanto da pressão intraocular que leva a lesão de fibras nervosas do nervo optico, mas são alguns os fatores considerados para a confirmação do diagnóstico além do simples valor da medida da pressão intraocular.
Preconiza-se a realização de um exame oftalmológico ao nascer, e depois aos 2,4 e 6 anos até a idade pré-escolar, ou menor frequencia se necessário. Durante a adolescência e juventude deve-se realizar exames esporádicos na ausência de queixa ou alterações. Após os 35 anos os exames devem ocorrer de forma mais regular a cada 2 anos pelo menos, após os 60 anos deve-se tentar exames anuais para melhor prevenção de provávies doenças. Na vigência de alguma alteração as consultas e retornos serão determinados pelo médico.
No caso do glaucoma a sua incidência aumenta após os 40 anos de idade. Fala-se em uma prevalência de glaucoma de 2,42% nas pessoas acima de 40 nos paises europeus, na população africana a prevalência é maior.
A investigação do glaucoma normalmente é parte do exame ocular feito pelo oftalmologista. Inclui a medida da pressão ocular acompanhada do exame do nervo óptico em busca de lesões. Na suspeita de alterações outros exames complementares podem ser solicitados como: campimetria (campo visual), paquimetria, tomografia de coerência óptica do nervo óptico e outros.
O ideal é não aguardar a perda visual pois essa é irreversível. Para o diagnóstico precoce é importante a divulgação e concientização da população e profissionais de saúde.
O glaucoma não tem cura mas pode ser previnido e controlado. Apesar da pressão intraocular elevada não ser a única causa do glaucoma diminuí-la é parte importante do tratamento. O tratamento do glaucoma inclui o uso de medicações anti-hipertensivas (colírios) e pode-se, em alguns casos, optar-se pela cirurgia anti-glaucomatosa ou aplicação de laser. Cada caso é avaliado e acompanhado pelo oftalmologista para indicação do tratamento mais adequado.
* As informações aqui apresentadas são esclarecimento gerais a população, não dispensa nem substitui a avaliação médica oftalmológica.